sábado, 9 de fevereiro de 2013

O download da mente, o upload da vida.


Que seria do virtual sem um HD para se manifestar? Seus sonhos e emoções caros leitores sempre serão meramente virtuais, potenciais ilimitados, mas que nunca encontrarão a realidade ate entenderem o que são seus corpos, seus esforços e suas conquistas.
 Uma matrix sem fronteiras que a cada dia penetra mais dentro da mente de seus usuários e os absorve como um lamaçal sem inicio nem fim. Uma virtualidade que distorce a noção do aqui e agora fazendo o homem vagar em sua própria existência. Avatares como nos mitos hindus que encarnavam neste mundo para salva-lo da grande ignorância agora existem no mundo virtual onde cada usuário assume o papel de um ser ilimitado, imaterial e imortal conforme o próprio limite do virtualizavel, o potencial sem fim que jamais assumirá seu papel no mundo real, uma manifestação ultima do conceito de nascimento, morte e renascimento.
Seriam estes novos avatares uma espécie de pós-vida ou seria a expressão dos anseios e frustrações de uma humanidade perdida em seu grande avanço? Estaria para chegar a nosso mundo uma nova salvação como o avatar Kalki, ultima encarnação de Vishnu, que traz a nova era segundo os hindus? Independente das profecias a cada dia o homem se encontra mais perdido dentro de seus conceitos abundantes vindos da internet, hora se tornam ateus, religiosos, assumem personalidades diferentes nas redes sociais, criam mundos para se refugiar de uma cultura massante, massificante e traumática, realidade que permeia a cultura global. Uma realidade completamente diferente da proposta pelo ideal de ser humano de nossa época contemporânea, onde o ser humano deveria possuir alto padrão de pensamento, reflexão e consciência. Seriam estes conceitos do contemporâneo também virtuais por serem apenas uma potencia do intelecto? Com certeza a maior característica do virtual é sua não manifestação no espaço físico permitindo empresas a possuir fisicamente espaços mínimos, dando ao dinheiro proporções sem limites e sem ocupar nada na carteira e dando ao próprio humano o potencial de ser tudo o que ele quiser sem nunca manifestar absolutamente nada em seu corpo físico. Seria a virtualização um antigo conceito que vai mudar o futuro de nossa raça ou mais uma ferramenta para dizimar nossas mentes?

Segunda vida


 Em secondlife existe o potencial de se iniciar um novo modelo de vida conforme o próprio titulo sugere, transformando desejos em realidade dentro do mundo virtual. Secondlife trás para o mundo virtual uma especie de reflexo do mundo real, pode-se encontrar lugares e eventos conforme se observa no cotidiana do nosso planeta. Pra quem gosta de variedade no visual as possibilidades de construir uma personagens são infinitas, indo da compra de acessórios e roupas, ser um monstro mitológico à transformações completas no corpo como adquirir mais membros e mudar a cor do personagem, limitando-se somente ao poder aquisitivo e a imaginação. Uma das características mais peculiares do jogo é a presença da publicidade de marcas como Coca-Cola, Nike, Globo, Nissan entre outras inúmeras já consagradas e as que surgem a cada dia. As empresas estão buscando alem de fixar-se no mundo digital uma oportunidade de estar próxima de seu publico, podendo assim coletar informações sobre ele, promovendo eventos especialmente para essa plataforma. A religião não fica para trás, existem entidades religiosas como a católica Canção Nova que possui seu próprio espaço dentro do jogo. Secondlife é um conceito de jogo inteligente capaz de trazer novas formas de experimentar o mundo virtual, esperando somente você pra fazer parte desta nova vida de novas possibilidades digitais.

Desfrutem de seu novo mundo e ate a próxima.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

É mais fácil pelo facebook

Vei, imagina um mundo sem internet e você tem que mandar uma carta pra china pra saber como estão as coisas por lá. Vou diminuir a distancia pra não demorar muito, porque carta pra china nem sei se rolar de continuar vivo pra receber a resposta. Vamos mandar uma carta pro tio que mora a uns 300Km da sua cidade, naquela roça que você odeia só de escutar o nome, no minimo ia demorar uma semana pra carta chegar lá, duas semanas pro seu tio responder e mais outra pra carta chegar na sua casa. Eu não esperaria tanto tempo pra receber uma carta do meu tio, imagina então a do chines que eu nem sei se ele vai conseguir ler (eu não conseguiria se ele me mandasse uma). Alguns desses motivos práticos de encurtamento da distancias me fazem não conseguir viver sem a internet. Outro fator é da praticidade e variedade de produtos disponíveis no mercado virtual. Já imaginou você precisar de comprar um livro especifico na livraria mais próxima e não ter nenhum do tipo? Com a internet alem de conseguir comprar algo que não exista na minha cidade eu ainda tenho a oportunidade de comprar variedades que nunca seriam vendidas com tanta facilidade como na internet. Você acha mesmo que o chinesinho que nunca recebeu minha carta ia me mandar aquele vaso que eu pedi na carta? Ele só mandou porque ele tinha acesso a internet assim como eu e você (to brincando, não comprei nada do chinesinho =D). Na juventude meus pais nunca iriam imaginar um telefone tão tecnológico como o "1100", a comunicação era no boca a boca e eles viviam com o básico do básico nunca imaginando um serviço tão eficaz e rápido como se tem hoje em dia. A informação alem de demorada chegava muitas vezes ao destino distorcida e desatualizada, a ultima moda que chegava aos ouvidos das pessoas na época dos seus pais já estava ultrapassada no minimo uma década (tipo a educação no Brasil, acho que a educação ainda é atualizada no boca a boca ou via carta tipo do chinesinho). Por conta dessas coisas que encurtam o espaço e o tempo que hoje em dia eu acredito que ninguém que tenha experimentado a internet consegue viver facilmente sem ela, porque é muito mais fácil eu escrever num blog feito na faculdade do que mandar uma carta pra todos os meus colegas de curso e ainda mais fácil se eu usar o facebook. Não consigo viver sem internet pelo simples fato de não querer viver com fronteiras.